Na noite desta
terça (13/05), durante entrevista ao programa Cenário Político da TCM, o
presidente da APRAM, Soldado Tony, expôs aos jornalistas todos os
pontos que resultaram no atual movimento reivindicatório dos Policiais e
Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte, desde o protocolo da Lei de
Promoção, até a inércia do governo e o acampamento no centro
administrativo.
Tony explicou as
dificuldades impostas aos militares no desempenho de suas funções, o
processo de negociação com o governo do estado e os próximos atos
programados pela categoria. "Em abril concordamos em esperar respostas
das autoridades para nossas demandas, o que até o momento não ocorreu.
Caso o governo não apresente soluções para nossas dificuldades
iniciaremos nova paralisação a partir de segunda (19)", afirmou o
dirigente.
Desmilitarização
O Soldado Tony
explicou ainda sobre a supressão de direitos impostas aos profissionais
em virtude do caráter militarizado das polícias militares. Como exemplo
citou a questão da fixação de uma carga horária de trabalho na maioria
das instituições militares. Ele defende o encaminhamento e aprovação da
PEC 51 que preconiza a desmilitarização das PMs no país. "A PEC 51 prega
a humanização e democratização nas corporações policiais. Ganha a
sociedade e ganha o profissional que terá suas garantias trabalhistas
equiparadas aos demais trabalhadores", comentou.
APRAM
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