sexta-feira, 21 de novembro de 2014

'Sou incansável', diz tenente que comanda Operação Lei Seca em Natal

Styvenson Valentim se tornou referência na cidade quando o tema é Lei Seca.
Fotografado por onde passa, o oficial também é alvo de provocações. 
Fernanda ZauliDo G1 RNTenente Styvenson Valentim coordena a Operação Lei Seca em Natal      (Foto: Fernanda Zauli/G1)Tenente Styvenson Valentim coordena a Operação Lei Seca em Natal (Foto: Fernanda Zauli/G1)Admiração, respeito, raiva, medo. O tenente da Polícia Militar Styvenson Valentim, responsável desde o início do ano por coordenar a Operação Lei Seca em Natal, desperta os mais variados sentimentos na população. Apontado como 'linha dura', o tenente prefere ser chamado de 'incansável'. Rígido na aplicação da leis de trânsito, o oficial se tornou um personagem presente nas rodas de conversas entre as pessoas que temem ser paradas nas barreiras de fiscalização. Embora ele conte com o apoio do Departamento Estadual de Trânsito e da Polícia Civil, é ele o centro das atenções. Foto do tenente Styvenson embarcando para Brasília se espalhou nas redes sociais  (Foto: Autoria desconhecida)
Foto do tenente Styvenson embarcando paraBrasília se espalhou pelos grupos de WhatsAppNa última semana, Styvenson foi fotografado no aeroporto quando embarcava para um treinamento em Brasília. A legenda da foto, que rapidamente se espalhou pelos grupos do aplicativo WhatsApp, dizia: "Bora beber que o homem viajou... Vai com Deus, tenente Styvenson". A piada foi revidada com uma blitz assim que ele retornou da viagem. Resultado: 26 pessoas foram presas por dirigirem embriagadas.
Mas não parou por aí, o tenente agora é fotografado por onde passa. Imagens dele na praia e no supermercado circulam nas redes sociais. "Ser fotografado não me incomoda. O que incomoda é a imagem vir seguida de um incentivo a beber e dirigir. Isso me deixa chateado", diz o tenente sobre as montagens feitas com fotos dele.
Em 2011, Styvenson Valentim passou 15 dias preso por ter autuado um major que dirigia embriagado. Segundo ele, a alegação foi a de que ele deveria ter chamado um oficial da mesma patente para autuar o major. "Eu nunca engoli isso. Quer dizer que eu deveria ter chamado outro major, ou um coronel, às 3h da manhã porque eu, como tenente, não posso atuar um major? Quer dizer que a patente dele está acima da lei?", questiona.
Do G1 RN 

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