Segundo MP, foram cumpridos mandados em 3 endereços nesta sexta (7).
Operação deflagrada em 2011 investigou desvio de recursos do Ipem/RN.
Foram cumpridos mandados na casa do deputado Gilson Moura e outros dois locais (Foto: Larisse Souza/G1)
O Ministério Público Estadual confirmou, em nota oficial, que a busca e
apreensão de documentos na casa do deputado Gilson Moura (Pros), fato
ocorrido na manhã desta sexta-feira (7), é um desdobramento da operação
Pecado Capital. A operação foi deflagrada em setembro de 2011 e
investigou desvio de dinheiro público no âmbito do Instituto de Pesos e
Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem/RN).
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De acordo com o MP, foram cumpridas buscas e apreensões em três
endereços na capital potiguar e em Nova Parnamirim, bairro de
Parnamirim, na Grande Natal.
O objetivo foi identificar e coletar documentos e outros meios de
prova, além apreender bens relacionados com investigação de desvio de
recursos públicos.O procurador geral de justiça Rinaldo Reis Lima acompanhou a realização das diligências, uma vez que preside as investigações que deram origem às buscas.
O G1 tentou falar com o deputado estadual Gilson Moura (Pros), mas ele não atendeu as ligações.
Afastamento
Em janeiro deste ano, o Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) ingressou com uma ação de improbidade contra o deputado estadual Gilson Moura. De acordo com a ação, o deputado é diretamente responsável pela inserção fraudulenta de nomes de “funcionários fantasmas” no quadro de servidores e folhas de pagamento do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem).
Na ação, o MPF pede o afastamento do deputado estadual para evitar que ele interfira sobre os depoimentos que devem ser prestados pelos envolvidos. Para garantir um eventual ressarcimento de danos aos cofres públicos, há ainda o pedido de indisponibilidade de bens.
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