A advogada Kátia Nunes criticou que a Secretaria Estadual de Segurança Pública tenha criado uma Força Tarefa para investigar possíveis crimes atribuídos a policiais e criticou que a entidade não tenha o mesmo empenho para investigar os crimes que são praticados contra policiais militares, civis e agentes penitenciários.
“É tanta pressa para achar quem matou bandido, mas não pressa nenhuma em se saber quem matou policiais. Acho isso uma incoerência, uma injustiça. A sociedade quer que a Polícia Civil trabalhe, mas trabalhe em função de quem é vítima e não de quem é bandido”, destacou a advogada.
Kátia Nunes trabalha na defesa dos policiais Wendel Fagner Cortez de Almeida e Rosivaldo Azevedo Maciel Fernandes, preso na semana passada, pela Força Tarefa criada pela Sesed, e que foi impedida de atuar pela Justiça, por questões de legalidade.
Em entrevista ao Portal BO, a advogada destaca:
“Se Wendel e Rosivaldo fossem bandidos, a sociedade não estaria pedindo a sua volta. Hoje, a bandidagem está comemorando e fazendo churrasco, na zona Norte de Natal, porque eles estão presos”.
Os dois policiais militares presos por suspeita de homicídio estão no Presídio Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta.
PORTAL BO
Nenhum comentário:
Postar um comentário