Em depressão desde julho de 2012, quando recebeu a notícia de que o
Governo do Estado não faria a chamada dos aprovados no concurso para
agente penitenciário de 2010, que na época deveriam ingressar na
academia de formação, Jocimar Francisco Moreira, de apenas 25 anos, no
último dia 12 de março acabou cometendo suicídio na casa em que estava
construindo para morar com a família.
De acordo com as informações da esposa de Jocimar, Iviliane Glauce de França, durante todo o tempo em que o rapaz lutou junto ao Sindicato dos Agentes Penitenciários de Rondônia (Singepereon) na tentativa de iniciar a academia de formação e ser nomeado como agente penitenciário, Joce, como era conhecido pelos amigos, avisou que não suportava mais a espera e que tinha vontade de morrer. Segundo ela, o marido já havia comprado os uniformes, equipamentos e arcado com os gastos para providenciar a documentação exigida no edital do concurso. “Quando ele recebeu a notícia de que tinha passado no concurso ficou muito feliz e fez muitos planos e pediu demissão do trabalho dele para se dedicar ao ingresso na academia. Porém, a convocação não veio e com o passar dos dias ele foi ficando muito desesperado, triste e no fim já não era mais a mesma pessoa. Entrou em um quadro profundo de depressão e ficou ainda pior quando leu notícias de que o governador Confúcio Moura estava contratando emergenciais, mas não convocava os aprovados no concurso para fazer a academia”, declara a viúva de Joce. No mural do site do Singeperon é possível verificar algumas declarações de Joce que não se conformava com a situação. Segundo ele, o governo tinha orçamento para iniciar a academia em 2012, mas não tomava nenhum posicionamento. Outra reclamação de Joce era sobre a falta de união entre os colegas do curso. “Ele tentou de tudo. Chamava os colegas para manifestações, acompanhava de perto as tentativas de negociações, comparecia nas reuniões, mas como os resultados não apareciam e ele só se alimentava do descaso do Governo do Estado, a depressão foi inevitável até que ele não suportou mais”, relata Iviliane que, junto com o marido tinha duas filhas, uma de oito e a caçula de quatro anos. A viúva de Joce explica ainda que, preocupada com a tristeza do marido, por várias vezes tentou encorajá-lo a esquecer a academia de formação e procurar outro emprego, porém, Joce mesmo deprimido ainda tinha esperanças de ser convocado. “Ele achava que arrumando outro emprego, ele poderia sujar (sic) a carteira de trabalho dele, pois acreditava que não ficaria muito tempo no trabalho novo já que ainda tinha esperanças de a qualquer hora começar a fazer a academia e logo depois ser nomeado como agente penitenciário. E como eu não podia parar de trabalhar, as despesas foram ficando nas minhas costas, e isso foi fazendo com que ele se sentisse inútil já que não podia nem continuar pagando os gastos da construção da nossa casa, e isso foi deixando ele ainda pior”, conta a esposa. Jocimar Francisco Moreira se enforcou dentro da casa, ainda em construção, onde pretendia morar e dar uma vida melhor para a esposa e as duas filhas. E segundo Iviliane, não teria sido a primeira tentativa de Joce em tirar a própria vida. “Ele já tinha tentado uma vez e deixou isso claro em várias cartas que ele escrevia contando sobre sua angústia. A mãe dele mesmo, que mora em Cacoal me falou que ele quando conversava com ela não falava de outro assunto a não ser a tristeza dele em não ser convocado para a academia. O sonho do meu marido morreu junto com ele e tudo poderia ter sido diferente. Agora eu pergunto ao senhor governador, quantos ainda precisarão morrer até que ele tome um posicionamento de chefe de Estado de verdade e cumpra com aquilo que é de direito de cada aluno aprovado naquele concurso?”, questiona ao concluir.
De acordo com as informações da esposa de Jocimar, Iviliane Glauce de França, durante todo o tempo em que o rapaz lutou junto ao Sindicato dos Agentes Penitenciários de Rondônia (Singepereon) na tentativa de iniciar a academia de formação e ser nomeado como agente penitenciário, Joce, como era conhecido pelos amigos, avisou que não suportava mais a espera e que tinha vontade de morrer. Segundo ela, o marido já havia comprado os uniformes, equipamentos e arcado com os gastos para providenciar a documentação exigida no edital do concurso. “Quando ele recebeu a notícia de que tinha passado no concurso ficou muito feliz e fez muitos planos e pediu demissão do trabalho dele para se dedicar ao ingresso na academia. Porém, a convocação não veio e com o passar dos dias ele foi ficando muito desesperado, triste e no fim já não era mais a mesma pessoa. Entrou em um quadro profundo de depressão e ficou ainda pior quando leu notícias de que o governador Confúcio Moura estava contratando emergenciais, mas não convocava os aprovados no concurso para fazer a academia”, declara a viúva de Joce. No mural do site do Singeperon é possível verificar algumas declarações de Joce que não se conformava com a situação. Segundo ele, o governo tinha orçamento para iniciar a academia em 2012, mas não tomava nenhum posicionamento. Outra reclamação de Joce era sobre a falta de união entre os colegas do curso. “Ele tentou de tudo. Chamava os colegas para manifestações, acompanhava de perto as tentativas de negociações, comparecia nas reuniões, mas como os resultados não apareciam e ele só se alimentava do descaso do Governo do Estado, a depressão foi inevitável até que ele não suportou mais”, relata Iviliane que, junto com o marido tinha duas filhas, uma de oito e a caçula de quatro anos. A viúva de Joce explica ainda que, preocupada com a tristeza do marido, por várias vezes tentou encorajá-lo a esquecer a academia de formação e procurar outro emprego, porém, Joce mesmo deprimido ainda tinha esperanças de ser convocado. “Ele achava que arrumando outro emprego, ele poderia sujar (sic) a carteira de trabalho dele, pois acreditava que não ficaria muito tempo no trabalho novo já que ainda tinha esperanças de a qualquer hora começar a fazer a academia e logo depois ser nomeado como agente penitenciário. E como eu não podia parar de trabalhar, as despesas foram ficando nas minhas costas, e isso foi fazendo com que ele se sentisse inútil já que não podia nem continuar pagando os gastos da construção da nossa casa, e isso foi deixando ele ainda pior”, conta a esposa. Jocimar Francisco Moreira se enforcou dentro da casa, ainda em construção, onde pretendia morar e dar uma vida melhor para a esposa e as duas filhas. E segundo Iviliane, não teria sido a primeira tentativa de Joce em tirar a própria vida. “Ele já tinha tentado uma vez e deixou isso claro em várias cartas que ele escrevia contando sobre sua angústia. A mãe dele mesmo, que mora em Cacoal me falou que ele quando conversava com ela não falava de outro assunto a não ser a tristeza dele em não ser convocado para a academia. O sonho do meu marido morreu junto com ele e tudo poderia ter sido diferente. Agora eu pergunto ao senhor governador, quantos ainda precisarão morrer até que ele tome um posicionamento de chefe de Estado de verdade e cumpra com aquilo que é de direito de cada aluno aprovado naquele concurso?”, questiona ao concluir.
Portal A Desgraça Via Site Comando Rondônia/Fonte: Rondônia ao Vivo
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