Operação Missionários do Inharé foi comandada pela Denarc.
Prisões ocorreram em Santa Cruz, Currais Novos, Tangará e Ceará-Mirim.
Prisões ocorreram em Santa Cruz, Currais Novos, Tangará e Ceará-Mirim.

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De acordo com a Delegacia Geral da Polícia Civil, a operação é fruto de
uma investigação de seis meses feita pela equipe da Delegacia de
Narcóticos (Denarc) de Natal,
que é comandada pelos delegados Ulisses de Souza e Márcio Lemos, em
conjunto com a equipe da 9ª Delegacia Regional de Polícia, a 9ª DRP. Os
detidos foram autuados por tráfico de drogas e associação para o
tráfico. Ao todo, 120 policiais civis participaram da operação.Das 16 pessoas presas, três foram detidas em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de armas de fogo. Um adolescente foi apreendido. A Polícia Civil também apreendeu uma pistola calibre 380 com 13 munições, um revólver calibre 38 municiado, um colete à prova de balas, maconha, crack e uma quantidade de dinheiro fracionado.
Segundo o delegado Márcio Lemos, as investigações apontaram para a atuação da suposta organização criminosa voltada para a comercialização de drogas no município de Santa Cruz. “Esse grupo possuía funções bem definidas e com certo nível organizacional e hierárquico. Cada membro da organização tinha seu modus operandi, mas que sempre se interligavam quando o assunto é tráfico ou comércio de armas, sem falar em assaltos e homicídios praticados por alguns deles”, afirmou.
Missionários do Inharé
Diz a lenda que a árvore inharé era considerada sagrada em 1831 e que atraía toda sorte de males quando seus ramos eram quebrados. Depois que o missionário José Rodrigues da Silva aliou-se aos irmãos João da Rocha e Lourenço da Rocha e juntos ergueram a Santa Cruz de Inharé, os malefícios cessaram, as fontes jorraram água e os animais tornaram-se mansos.