quinta-feira, 9 de julho de 2015


Delegado preso em operação nega envolvimento em fraude no IpernOperação deflagrada nesta quarta (8) prendeu cinco pessoas.

Depoimentos dos suspeitos se estendeu até o fim da quarta-feira.



Do G1 RN

O delegado Olavo Dantas Medeiros, preso nesta quarta-feira (8) suspeito de participação em um esquema de desvio de recursos do Ipern, alega inocência. O delegado não quis dar entrevista, mas o advogado dele, Anesiano Ramos, afirmou que Olavo Dantas não sabia que se tratava de uma fraude. Os depoimentos dos suspeitos foram colhidos nesta quarta-feira.
“Ele afirma categoricamente de que não sabia que se tratava de uma fraude. Inclusive, é interessante observar se realmente era uma fraude. Primeiro precisa se provar de que se tratava de uma fraude e depois disso provar de que ele participava dela”, disse o advogado. Além do delegado, uma advogada e outras três pessoas também foram presas nesta quarta-feira (8).
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Quadrilha é suspeita de pelo menos 30 fraudes em pensões no RNDelegado e advogada são presos suspeitos de fraude no RN
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte acredita que o esquema seja bem maior e investiga indícios de fraudes em pelo menos 30 pensões por morte pagos pelo Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais do RN (Ipern).
De acordo com as investigações, conduzidas pelos delegados Laerte Jardim e Aldo Ribeiro, uma das fraudes foi comprovada e motivou os mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos. A pensão é de um ex-auditor fiscal do Estado, falecido em 2010. O filho do ex-funcionário público foi um dos detidos como suspeito pelo crime.
Segundo a polícia, a advogada presa na operação teria sido responsável pela realização de um inventário administrativo no 5º Cartório do Alecrim e pelo levantamento do dinheiro que estava depositado na conta do falecido, através de um alvará judicial obtido de forma ilegal.

Ipern (Foto: Divulgação/Assessoria)
Os documentos foram fraudados para que os suspeitos ficassem com o dinheiro da pensão. Além da pensão, os suspeitos teriam recebido R$ 240 mil que estava depositado na conta do auditor. O esquema já teria desviado cerca de R$ 600 mil, conforme repassado pela Polícia Civil.
Os indícios de novas fraudes foram encontrados nos documentos apreendidos nesta quarta nas casas dos suspeitos. Todos foram ouvidos na Deicot, mas a Polícia Civil não revelou o conteúdo dos depoimentos.

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